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domingo, 30 de julho de 2017

INSTALAÇÃO NA ARTE CONTEMPORÂNEA

A ideia de "Instalação" na Arte Contemporânea, data por volta da década de 1960, e designa um ambiente construído em espaços em uma Galeria ou Museu, onde a produção artística lança a obra no espaço, com o auxílio de materiais muito variados, na tentativa de construir um certo ambiente ou cena, cujo movimento é dado pela relação entre os objetos, construções, o ponto de vista e o corpo do observador. Para a apreensão da obra é preciso percorrê-la, passar entre suas dobras e aberturas, ou simplesmente caminhar pelas veredas e trilhas que ela constrói por meio da disposição das peças, cores e objetos. Se alguns trabalhos são nomeados expressamente pelos artistas e/ou críticos como instalações, outros, ainda que não recebam o rótulo, podem ser aproximados do gênero, como é o caso dessa obra de Adriana Varejão, "Testemunhas Oculares XYZ" que, embora não tenha todas as características de uma Instalação, pode ser considerada dentro dessa categoria, devido a algumas peculiaridades, como o rompimento das fronteiras entre pintura, escultura, fotografia, conceito e poética.

Vejamos a obra em detalhes

A Artista se auto retrata em três momentos.

 Como Chinesa, 

como Moura 

e como Indígena


Todas elas tem o olho extirpado, rasgando a tela para extrair o olho, abre uma ferida, revela a carne ao cegar e retirar a capacidade de testemunhar ocularmente.


Sobre uma superfície de vidro sustentada por uma estrutura de ferro encontra-se uma lente de aumento, sugerindo de imediato a ideia de cientificismo aplicado ao objeto que está ao seu lado. O conjunto se completa com o suporte de uma peça de cerâmica e prata: um porta-retratos, ou talvez "porta-joias" em formato de olho que se abre, aludindo à preciosidade do olhar, mas principalmente a riqueza de revelar o que vê.


Observem a riqueza de detalhes da obra, que possui, além do estudo historiográfico dos personagens, a pintura sobre tela, o serviço de ourivesaria do porta joias, a encenação dos atores para a fotografia, o detalhe da lente de aumento para poder apreciar o pequeno conteúdo fotográfico.

Depois de lido, peço para salvarem esta página nos celulares, para execução da atividade prática em classe.
A Atividade Prática se constituirá de um "Projeto de Instalação" feita em A4 ( papel sulfite comum), sobre o tema "ÁGUA", podendo ser desenvolvido para "DENUNCIAR" ou "APONTAR SOLUÇÕES.
A escolha dos materiais a serem utilizados no projeto fica a critério do aluno, podendo usar, inclusive, colagens, vídeos, iluminação. 


BIBLIOGRAFIA

VAREJÃO Adriana, MORAES Marcos - 1.ed.- São Paulo: Folha de São Paulo:Instituto Itaú Cultural, 2013.








segunda-feira, 6 de abril de 2015

PROJETO DE INSTALAÇÃO EM SALA DE AULA


Para facilitar o entendimento da atividade disponibilizamos aqui um projeto de instalação com elementos muito simples e a valorização da Ideia.
O Tema era o Meio Ambiente. A Aluna criou uma poética para a obra antes de apresentá-la.

Nome da Obra: Harmonia e Caos

Poética da Obra:
"Na natureza reside a harmonia
O homem quer a harmonia, mas vilipendia a natureza
Maltrata os animais, maltrata a si mesmo
Em nome de sua estabilidade desestabiliza o sistema.
A Harmonia e o vazio
...O vazio do caos.
A inexistência de sentido
O Fim da Matéria.
A canção diz:
“Como ficam todos os sonhos que você disse que eram meus e seus”?
E você, nem eu sabemos responder
Fomos todos longe demais!
O tempo urge
Quem acionará os comandos?"

A Obra


UMA PORTA QUE SE ABRE



Ao abrir a porta existe um comando que deverá ser acionado e inicia-se um vídeo.
O vídeo utilizado para complementar a Obra:


Comentários sobre a atividade:


A obra é uma crítica ao nosso momento atual. Em todos os movimentos artísticos estudados vimos que o artista é influenciado pelo seu meio e pelo momento político, social e cultural em que ele se encontra. O que me afeta hoje? O que eu quero falar? O que eu quero gritar?
Contudo, foi usado uma mistura de linguagens que remetem ao conceitual e ao pop art, como os quadrinhos, que numa exposição poderiam se transformar em telas de LCD, ou pintura mesmo. Uma parte deles com imagens harmônicas da Natureza, a outra parte mostrando a sua destruição. A colagem da porta que se abre para mostrar que o tempo está passando. E também com a colagem do relógio, do botão de comando e o vídeo, que numa exposição deveria iniciar quando a porta fosse aberta. O vídeo faz parte integrante da obra.
Deixar a porta entreaberta para aguçar a curiosidade do interlocutor e, no momento em que ele abrir a porta apagam-se todas as luzes e inicia-se automaticamente o vídeo. Este vídeo foi escolhido, não só pelo seu conteúdo, mas pela emoção que ele transmite e pela interpretação de Michael Jackson que consegue transformar o medonho e hediondo em uma mensagem de alerta, em um grito de dor pelo planeta, pelos animais, pelo Humano.
Experiência muito interessante que nos obriga a pensar e a criar, a refletir sobre nossas vidas e os caminhos que estamos percorrendo e os destinos a que estamos nos submetendo.



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